sexta-feira, 4 de julho de 2008

TREINADOR DA SELEÇÃO BRASILEIRA SUB 17 ACOMPANHA A COPA 2 DE JULHO


Lucho Nizzo observa os talentos da competição!

O carioca Lucho Nizzo, treinador da Seleção Brasileira Sub 17 está na Bahia acompanhado e observando a Copa 2 de Julho promovida pela Sudesb. A intenção é analisar os jogadores nascidos em 92 para uma possível convocação. Completando 20 anos trabalhando nas divisões de base do futebol, ele foi técnico do Madureira (RJ), Fluminense (RJ), Botafogo (RJ) e da seleção da Malásia. Está é sua segunda passagem como treinador da seleção. A primeira foi no ano de 2003, período que surgiram grandes jogadores como Anderson que campeão pelo Manchester United, Marcelo, atualmente no Real Madrid, e Renato Augusto do Flamengo

“A minha expectativa em relação à Copa 2 de julho é muito grande. Primeiro pela admiração a Sinval Vieira, que é uma referencia do futebol de base, não só na Bahia como no Brasil. Partindo dessa idéia já sabia que o evento era de alto nível e segundo, pela certeza de ser uma competição com grandes chances de revelar novos talentos, porque temos carência no país de eventos nessa faixa etária. E esses certames servem de base para que possamos observar e fazer novas convocações, ” diz o treinador Lucho Nizzo.

O treinador salientou, também, que existe na imprensa esportiva uma discussão muito grande de como é feita a convocação. Para ele, isso acontece porque os meios de comunicação não dão a devida importância a uma Copa como a 2 de Julho, que envolve os principais clubes do Brasil, além de equipes internacionais. “A imprensa não tem conhecimento, que estamos acompanhando esses eventos, para que possamos analisar os jogadores da faixa etária que podem ser convocados”, afirmou.

Contente pela organização e pelo nível dos jogos da Copa 2 julho, Nizzo ressalta que não tem conhecimento de um evento esportivo deste porte, organizado pelo Governo do Estado, que não seja na Bahia . Geralmente essas iniciativas são das prefeituras locais. “Se o governo de cada Estado criasse uma competição desta seria bastante benéfico, não apenas em nível de observação, mas, também, para o desenvolvimento do futebol de base, onde não existe a devida atenção. As pessoas só falam daqueles que se tornam expoentes, mas esquecem que para chegar ao estrelado o jogador tem que passar por tudo isso”, analisou.

Em relação à competição, a única observação registrada pelo treinador é de que haja uma flexibilidade no Regulamento para atender aos interesses da CBF. Pois ele precisa observar o jogador 92, mas poucas equipes trabalham com essa faixa etária. “Dentro das competições do país, os jogadores 91 tem 17 anos, então estão dentro da realidade Sub 17. Já os 92 tem 16 anos, e para a FIFA e a CBF é necessário trabalhar com os jogadores 92 porque eles irão fazer 17 anos no próximo ano. Então, para nível de observação, não é muito legal. A sugestão que faço aos organizadores é de realizarem competições sempre dando ênfase ao ano de trabalho da CBF, porque assim poderíamos aproveitar melhor os talentos para servir a Seleção Brasileira”, afirmou.