sexta-feira, 11 de julho de 2008

RESPOSTA À COLUNA SR. REDATOR DA TRIBUNA DA BAHIA

Caro Humberto Brito,

Com o devido respeito, não é bem assim o caso citado por você, na coluna Sr. Redator, publicado hoje (dia 11) na Tribuna da Bahia, com relação ao camisa 10, do Unión Maracaibo da Venezuela.

A verdade é a seguinte: o atleta Yohondri Orozco, camisa 10, do clube venezuelano foi, realmente, expulso pelo árbitro da partida. Fato este presenciado por todos, que estavam no estádio, não constando, no entanto, na súmula do juiz, a sua expulsão.

Como dito, foi público que a expulsão aconteceu. O atleta deixou o campo, e no dia posterior, o clube venezuelano entrou em campo para jogar.

O Secretário de Esportes de Dias D’Ávila, nosso preposto na cidade, junto com o Delegado do jogo Sr. Hildebrando Patriarca, percebendo a situação ligou para o Coordenador Geral, Sinval Vieira. E ambos decidiram não permitir a participação do atleta no jogo, em nome da verdade e da dignidade.

Lamentamos a expressão “armação” usada por você e, também, de que foi “feio” e que merecia uma “explicação honesta” por parte da Sudesb.

Na mesma noite do incidente, passamos o caso ao Presidente da Federação, o Sr. Ednaldo Rodrigues, da omissão do árbitro, em não citar na súmula do jogo, a expulsão ocorrida em campo.

Sentimos, também, a indagação de que “o Vitória manda na competição”. Talvez, o ilustre Humberto Brito não conheça as pessoas que estão, hoje, dirigindo a Sudesb e, também, as pessoas que coordenam esta competição.

Como informação, podemos adiantar que o Coordenador do Vitória, Sr. João Paulo, presente no citado jogo, ligou, na presença do representante do clube venezuelano, solicitando ao Coordenador Geral para que houvesse o jogo, sendo rechaçado de imediato.

A realização desse jogo, se tivesse ocorrido, mereceria do Sr. Humberto Brito, tudo o que ele manifestou.

Mas, ao não permitir a realização do jogo, com a participação do atleta expulso, a Sudesb tomou uma decisão honesta, pois é a verdade e dignidade, que admitimos em nossas ações.

Deveríamos todos nós baianos, estarmos orgulhosos com a realização de uma competição desta estirpe na Bahia. Jamais no nosso Estado foi promovida para as divisões de base, uma competição com a grandeza e a finalidade, como esta, que permite que os nossos clubes não precisem se deslocar, com custos elevadíssimos, para outros centros para enfrentar clubes de grandes marcas do futebol brasileiro e do exterior.
Para concluir: se o nobre Sr. Humberto Brito verificasse a pontuação do clube venezuelano, dentro do seu grupo, perceberia que o Vitória ou qualquer outro clube não teria nenhum receio de enfrentá-lo em campo.

Cordiais Saudações
ASCOM/SUDESB